A Organização Mundial de Saúde – OMS define mortalidade materna como a morte de uma mulher durante a gestação, independentemente da duração ou localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou ainda por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais. A mortalidade materna configura um grave problema de saúde pública, atingindo desigualmente regiões do Brasil e do Mundo, com prevalência entre mulheres pertencentes às classes sociais menos favorecidas. A OMS estimou que em 2008, 358.000 mulheres perderam a vida durante a gestação, parto ou puerpério no mundo, sendo que 90% destes óbitos ocorreram na África e sul da Ásia. No Brasil, a estimativa é de 66 mortes maternas para 100 mil nascidos vivos, com redução em torno dos 50% na última década, graças às políticas públicas traçadas no Pacto pela Saúde. Convém ressaltar que redução da mortalidade materna e infantil foi definida pela Organização das Nações Unidas