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MORTE MATERNA



A Organização Mundial de Saúde – OMS define mortalidade materna como a morte de uma mulher durante a gestação, independentemente da duração ou localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou ainda por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.
A mortalidade materna configura um grave problema de saúde pública, atingindo desigualmente regiões do Brasil e do Mundo, com prevalência entre mulheres pertencentes às classes sociais menos favorecidas. A OMS estimou que em 2008, 358.000 mulheres perderam a vida durante a gestação, parto ou puerpério no mundo, sendo que 90% destes óbitos ocorreram na África e sul da Ásia. No Brasil, a estimativa é de 66 mortes maternas para 100 mil nascidos vivos, com redução em torno dos 50% na última década, graças às políticas públicas traçadas no Pacto pela Saúde. Convém ressaltar que redução da mortalidade materna e infantil foi definida pela Organização das Nações Unidas, em 2000, como um dos oito maiores problemas mundiais que deveriam ser enfrentados no limiar do novo milênio, com vistas à promoção do desenvolvimento social e humano e à superação das iniquidades entre as regiões do globo e países. No que se refere a este tema, a meta é melhorar a saúde das gestantes reduzindo a mortalidade materna em 75% até 2015, o que significa reduzir a Razão da Mortalidade Materna no Brasil para 35 óbitos para 100 mil nascidos vivos, considerando as estatísticas da década de 90.
            A morte materna é um evento de grande impacto na sociedade e sua redução um desafio para os serviços de saúde e da sociedade como um todo. As principais causas globais desse tipo de morte são as hemorragias, as complicações relacionadas à hipertensão arterial, as infecções e ao aborto. Na África e Ásia, as causas hemorrágicas são apontadas como as principais complicações. Na América Latina as síndromes hipertensivas lideram o ranking seguidas das hemorragias, e nos países desenvolvidos a hipertensão e as embolias aparecem como causas principais. Garantir a efetivação dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde bem como elevar a melhoria dos fatores determinantes e condicionantes de saúde como alimentação, saneamento, trabalho, educação, lazer e os níveis de saúde da população, são ações de garantia do bem estar físico, social e mental à gestante e toda a coletividade.

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