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Mostrando postagens de 2011

ECONOMIA E FINANCIAMENTO DA CULTURA

             O setor da Economia da Cultura começou a despertar o interesse dos especialistas a partir da década de 70 que, impulsionados pela instabilidade e crise financeira que abalava diversos países, entenderam este foco da economia como um vetor de desenvolvimento.   A partir da Unesco, diversos órgãos internacionais como o BID,   e OEA, passaram a incluir no plano de suas ações questões relacionadas à cultura como setor estratégico para modernização e desenvolvimento, sobretudo porque este setor tem crescido a uma taxa de 6,3% ao ano enquanto o conjunto da economia cresce a 5,7%. Esse dado se deve ao dinamismo do crescimento do setor cultural cujos insumos básicos são a criação artística ou intelectual e a inovação, que configuram o peso econômico do setor cultural mundial estimado em US$ 1,8 trilhão em 2010 com uma taxa de crescimento de 6,6% ao ano acima da média da economia mundial. Apesar de o setor cultural brasileiro necessitar de dados concretos para que seja possív

ECONOMIA CRIATIVA

                      A importância da valorização cultural na esfera pública bem como o  fortalecimento de políticas na área, são de suma importância para o aumento e a facilidade de alocação de recursos no desenvolvimento de serviços culturais, inclusive no setor privado, com o estabelecimento de parceiros dentro de uma política de vantagens fiscais para as empresas. Outro efeito, é a necessidade de organização das indústrias culturais específicas de determinadas regiões para manterem-se autônomas e livres da influência de outras modalidades culturais sob o risco de caírem  no esquecimento. Essa organização foi significativa no que diz respeito à valorização, profissionalização e atuação dos profissionais da área, tanto na esfera da geração dos bens culturais, quanto na valorização de projetos para alocação de recursos. Essa explosão  do acesso à cultura no mundo globalizado, face ao desenvolvimento das tecnologias da informação, permitiu uma aproximaç

O CONSELHO ESCOLAR NA AUTONOMIA DA ESCOLA

  O Conselho Escolar garante a efetiva autonomia da unidade escolar aprimorando a oferta da educação de qualidade porque é construído coletivamente de acordo com a organização política e pedagógica da escola e modelo de sociedade que se deseja construir. Constitui um órgão participativo nas decisões da gestão, inclusive na participação e aprovação do Projeto Político Pedagógico da instituição. Sendo o Projeto o esboço e alicerce da escola explicitado nos objetivos e anseios previamente elaborados e difundidos pelas pessoas da unidade de ensino, a   construção deste se dá de forma coletiva e é inerente às questões pedagógicas, administrativas e financeiras.   O caráter deliberativo do Conselho Escolar permitiu nos últimos anos uma atuação fortalecida da comunidade escolar no orçamento participativo, no que diz respeito às expectativas das pessoas ao sucesso dos processos educativos, definindo assim, a escola que se deseja e quais ações são necessárias para que se garanta a efetivaç