O setor da Economia da Cultura começou a despertar o interesse dos especialistas a partir da década de 70 que, impulsionados pela instabilidade e crise financeira que abalava diversos países, entenderam este foco da economia como um vetor de desenvolvimento. A partir da Unesco, diversos órgãos internacionais como o BID, e OEA, passaram a incluir no plano de suas ações questões relacionadas à cultura como setor estratégico para modernização e desenvolvimento, sobretudo porque este setor tem crescido a uma taxa de 6,3% ao ano enquanto o conjunto da economia cresce a 5,7%. Esse dado se deve ao dinamismo do crescimento do setor cultural cujos insumos básicos são a criação artística ou intelectual e a inovação, que configuram o peso econômico do setor cultural mundial estimado em US$ 1,8 trilhão em 2010 com uma taxa de crescimento de 6,6% ao ano acima da média da economia mundial. Apesar de o setor cultural brasileiro necessitar de dados concretos para que seja possív