Se numa política cultural moderna é exigível a criação e manutenção de um clima de liberdade democrática, é imprescindível, neste caso, a participação mínima da comunidade nesta política e na difusão das manifestações culturais. Neste sentido, é importante destacarmos os avanços que o Brasil tem alcançado nos últimos anos, na construção desta política, priorizando a contribuição da sociedade, amplamente observado nos seminários e conferências de cultura que permearam o cenário nacional nos últimos anos. A articulação das três esferas governamentais na construção do Sistema Nacional de Cultura e dos diversos órgãos e secretarias afins, além de ampliarem a oferta dos recursos para as organizações comunitárias poderem se manifestar, aos poucos, desmistifica a cultura como um privilégio de elite ao mesmo tempo em que democratiza todas as manifestações culturais deste imenso Brasil como patrimônio igualitário de todos. O estado deixou de ser o produtor absoluto da cultura e ao