FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DA PARAÍBA
PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO
MESTRADO EM DOCÊNCIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
ANTÔNIO GRAMSCI: MODELO DE EDUCAÇÃO PARA
MELHORIA DA QUALIDADE DO ENSINO PÚBLICO NO BRASIL.
Andréia Paula de Aquino
Carla Monteiro Lins
Francisco Eliando Silva Oliveira
Quando ouvimos que a educação é uma forma de ascensão social, por trás
desta intenção está a ideologia do capitalismo que prepara mão-de-obra pra o
mundo do trabalho, trabalho este que promove a riqueza da camada dominante da
sociedade. A escola pública é uma grande empresa enquanto visa atender
clientela de milhões; reúne grupos de trabalhadores que somam centenas de
milhares; exige financiamentos astronômicos; exige produção em massa, alta
produtividade para manter as mais variadas exigências do mercado social com a
qual tem irreversíveis compromissos de fornecimento a tempo, à hora, em
quantidades e qualidades que exigem técnicas aperfeiçoadas e complexas.
A escola deveria e deve formar o individuo crítico, para que ele mesmo
tenha possibilidade de escolher sua própria forma de ascensão não somente a
social, mas sim recebedor de salários dignos. De acordo com Fragtenberg (2004),
“O aparelho escolar contribui para a reprodução da qualidade da força de
trabalho na medida em que transmite saberes e regras de conduta (ler, escrever
e contar) e que tem destino produtivo”. Os conteúdos curriculares estão fora do
contexto aluno. Para Freitag (1986) “Os conteúdo da educação pública são independentes das vontades
individuais; são as normas e os valores desenvolvidos por certa sociedade (ou
grupo social) em que determinado momento histórico adquiriram certa
generalidade e com isso uma natureza própria, tornando-se assim coisas
exteriores aos indivíduos.”
Não há, seguramente nos dias de hoje, questão mais estratégica e, por
isso mesmo, mais polêmica e apaixonante do que a da escola pública. Ela nos
angustia e nos confunde tanto porque somos bombardeados a todo momento pela
ideia de que a educação é a senha de acesso ao futuro, quanto porque estamos
muito insatisfeitos com a escola pública que temos. Ficamos incomodados porque
queremos nos convencer da importância decisiva da escola pública e porque nos
desiludimos com a escola realmente existente.
Quem já não se pôs a questão,
sobretudo entre as famílias que se deparam com a necessidade de escolher a
próxima escola de seus filhos? Quem, entre os educadores, já não se viu
apostando nas possibilidades de uma renovação nos métodos de gestão escolar que
compensasse as falhas dos sistemas educacionais e salvasse a escola pública,
recuperando-a plenamente aos olhos da comunidade? Quem já não se surpreendeu
fantasiando sobre necessária reposição da escola pública, nestes tempos que
parecem naturalizar a crise existente na mesma em nome de uma ideologia que
hipervaloriza a educação como caminho mais adequado para o sucesso
profissional?
É um paradoxo: tudo está difícil no campo da educação pública, mas é
impossível visualizar saídas que não contemplem essa realidade. Valorizamos a
escola pública que não temos e a escola em si - por convicção cultural, mas
porque também a sociedade informatizada que se anuncia como a “sociedade
inteligente” sancionou a educação pública como ferramenta do sucesso e
plataforma para uma efetiva reforma cultural. Criticamos a escola pública que
temos porque ela não parece reunir condições de enfrentar esta época de
transição, paradoxos e incertezas, por que é o resultado vivo de muitas
políticas de ideias passivas e de certa perda da capacidade coletiva de
empenhar ativamente nesse modelo de instituição. Duvidamos da escola que temos
porque ela é hoje um campo de confusões e expectativas mal dimensionadas, seja
por parte de professores e alunos, seja por partes dos pais, que esperam tudo
dela, até mesmo uma oferta de “educação” que deveria decorrer da própria
dinâmica familiar.
Podemos criticar a escola pública realmente existente, mas temos
excelentes motivos para dedicar a ela a melhor de nossos esforços e convertê-la
numa causa ampla, generosa, democrática. Se soubermos partir da escola que está
aí, em vez de descartá-la como verdadeiro espelho embaçado do projeto homogêneo
das classes dominantes, se soubermos escapar definitivamente da ideia de que
uma boa escola – uma escola de qualidade, democrática, de massas, universal,
pública e gratuita, ou seja, uma escola republicana – só virá depois que
tivermos uma boa sociedade, então certamente teremos como reformar a escola
pública.
Tendo a escola pública e os problemas educacionais da mesma inseridos em
nossa sociedade, incorporados como razão de ser intelectual e causa política,
percorreremos os complexos caminhos da história intelectual da escola sob o
capitalismo realizado. Como forma de identificar qual modelo melhoraria a
qualidade do ensino público no Brasil acompanhamos a discussão que percussores
da sociologia de diferentes racionalidades e formações tiveram sobre a escola,
sobre seus modelos organizacionais, seus métodos de ensino, seu sentido e sua
perspectiva.
Na base deste bem sucedido esforço pulsa um diálogo: com Antônio
Gramsci, um militante na época de Mussoline e talvez o marxista “clássico” que
mais longe levou a reflexão sobre a escola. Não se tenta, pois, de meia
preferência pessoal. Partimos de Gramsci porque repousa nele uma vigorosa
reflexão sobre a escola como tal visando o estado, a política, a sociedade
civil.
Gramsci não é um pensador qualquer, destes que podem ser abordados com
facilidade. Não é à toa que a literatura sobre ele é abundante é abriga as mais
diferentes interpretações. Gramsci não viveu fora da disputa e seu legado
jamais se dissociou da disputa, da contestação. Trata-se de um autor
eminentemente polêmico, até mesmo porque sua obra tem dimensões enciclopédicas
e está toda aberta para a política. Como se não bastasse, Gramsci se
popularizou muito e passou a ser usado de modo muitas vezes indiscriminado,
leviano, simplificado.
Acompanhamos o percurso teórico de Gramsci para explorar ao máximo sua
originalidade e reter sua contribuição especifica, centrada num esforço fora do
comum para estabelecer novos critérios com que pensar a realidade econômica,
político e social da sua época. Gramsci queria entender melhor uma realidade
que ele via como mais forte do que os esquemas teóricos que então prevaleciam.
Só assim imaginava ser possível formular uma estratégia realizável de luta para
os trabalhadores. Gramsci fará isso repondo e inovando a dialética que vinha de
Hegel e Marx. Sua obra será toda constituída à base de vínculos, articulações,
unidades e distinções, processos e contradições, envolvendo os diversos
aspectos da estrutura e da superestrutura, da economia e da política, do Estado
e da sociedade civil. Gramsci descobrirá que o vir-à-ser do capitalismo
produzia manifestações importantes tanto na economia e na sociedade quanto na
esfera do Estado. Refletindo o que se passava na estrutura social, o Estado se
“socializava” e não poderia mais ser compreendido apenas como expressão da
sociedade política: em seu interior, instalara-se num espaço específico, a
sociedade civil, lugar dos interesses organizados e das lutas pela hegemonia. O
Estado, em resumo, alargara-se, passando a ceder sempre mais espaço aos
movimentos e às ações “civis”, societais. Exatamente por isso, o campo da
subjetividade, das ideias e da cultura – portanto dos sujeitos, dos
intelectuais, da escola, da organização da cultura – tornando-se absolutamente
decisivo.
Seguindo as sugestões de Gramsci, o eixo em torno do qual apresenta o
modelo educacional é fornecido pela ideia da “escola unitária”, proposta
educacional construída tendo como base o processo vivo que levou, num dos
movimentos empreendidos pela burguesia para reforçar e proteger sua hegemonia,
à constituição da “escola nova” a “escola ativa”, na qual haveria maior
aproximação professor-aluno e os problemas da vida “prática” (mundo do
trabalho) passariam a ser firmemente considerados. A “escola unitária” de
Gramsci seria o desfecho de todo o processo de crise da velha escola – crise
esta determinada pela agonia da sociedade e da cultura tradicional,
pré-industriais, como que se a escola se separou da vida, tornando-se
“desinteressada” demais ou “especializada” demais. A crise da escola, para
Gramsci, era uma “progressiva degeneração”: as escolas de tipo profissional,
isto é, preocupadas em satisfazer interesses práticas imediatas, passaram a
predominar sobre a escola formativa imediatamente desinteressada, invertendo a
estrutura que prevalecia anteriormente. O novo tipo de escola, porém, ainda que
tivesse muitos elementos progressistas, não era democrático e acabava por se
realizar como um fator adicional de perpetuação e cristalização das diferenças
sociais. Para destruir tal armadilha, seria necessário, segundo Gramsci, não
multiplicar e hierarquizar os tipos de escola profissional, mas criar uma
escola inicial única, de cultura geral humanista, formativa, que equilibrasse o
desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente e o desenvolvimento das
capacidades de trabalho intelectual, ou seja, uma escola unitária. A mesma
teria como proposta a tarefa de inserir os jovens na atividade social
desenvolvendo maturidade, capacidade para criação intelectual e prática, bem
como certa autonomia na orientação e na iniciativa dos alunos.
A escola unitária corresponderia ao período representado pelas escolas
primárias e médias (na época Gramsci) e seriam reorganizadas quanto ao conteúdo
e método de ensino. O primeiro grau teria duração de três a quatro anos, onde
os alunos aprenderiam as “primeiras noções instrumentais de ler e escrever, bem
como matemática, geografia e história, e teriam as suas primeiras noções de
direitos e deveres, do Estado e de cidadania. A segunda etapa do curso deveria
ter duração de no máximo seis anos e os alunos aprofundariam os seus estudos na
cultura humanista: transmissão cultural das gerações mais velhas para as mais
novas. Os alunos concluiriam aos 15 ou 16 anos todos os níveis da escola
unitária.
O Estado deveria assumir integralmente a educação, envolvendo todas as
gerações, evitando dessa forma, divisões de grupos sociais. Esse tipo de escola
exigiria, uma transformação da organização prática da escola, dos prédios, do
material cientifico e do corpo docente (GRAMSCI, 1982 ).
Segundo o mesmo autor, o corpo docente deveria ser aumentado, portanto
mais professores, pois a qualidade da educação aumenta quando o número de
alunos por professor é menor. Esse tipo de escola demandaria outro tipo de
organização física, hoje poderíamos relacionar com a criação de mais
bibliotecas especializadas, laboratórios e salas amplas, oportunizando a
realização de seminários.
A escola proposta por Gramsci passaria do ensino
dogmático, no qual a memória desempenha papel fundamental, para uma escola
criadora, propiciando um trabalho autônomo e independente em que a batalha das
ideias não fosse sempre ganha apenas pelas classes dominantes.
Como observamos a construção da “escola unitária” não está condicionada
ao desmoronamento do Estado burguês, pois se trata de um processo de superação
da escola existente: ela decorre, acima de tudo, do desenvolvimento dos
elementos racionais da “escola nova” e da luta contra seus aspectos
conservadores, elitistas, cristalizadores das divisões sociais, num processo em
que a construção do “novo” se afirma bojo mesmo da luta pela destruição do
“velho”. É por isso que Gramsci assegura que o advento da escola unitária
significa o início de novas relações entre trabalho intelectual e trabalho
industrial não apenas na escola, mas em toda a vida social. O princípio
unitário irá se refletir em todos os organismos de cultura, transformando-se e
emprestando-lhes um novo conteúdo. Em vez de se seguir ao advento de uma nova
sociedade, a “escola unitária” torna-se, ela mesma, instrumento de edificação
desta sociedade: em elemento a mais para possibilitar às classes subalternas à
aquisição de recursos decisivos para romper com a subalternidade e assumir um
maior protagonismo social.
É com essa bagagem que nos colocamos a campo para polemizar com as
concepções que, retomando alguns dos temas caros, por exemplo, a perspectiva
reprodutivista, “terminam por descartar a escola pública que temos no presente,
erguida historicamente em meios aos choques sociais, políticas e ideológicas,
verdadeiro patrimônio institucional, cultural e político conquistado pelas
massas”. Tais concepções, “em lugar de quererem transformar essa escola pública
que aí está, partindo dela mesma, projetam num passado distante ou num futuro
socialista o modelo ideal da escola popular”. Ficam sem muitas condições de
projetar uma efetiva reforma da escola pública.
A apaixonada defesa que fazemos da escola pública existente – “a única
que conhecemos, resultante das amplas lutas dos movimentos sociais” – é no
fundo, a defesa da ideia de que temos uma base para reformar a escola pública.
Para isso não precisamos de projetos surpreendentes dedicados a fundar um
escola pública toda nova, como se a que existe fosse pura inutilidade e não
pudesse ser transformada. Também não basta simplesmente querer outra escola,
como se ela estivesse ao alcance da mão, independentemente de condições
concretas. Enfim, a reforma da escola pública não é algo simples, passível de
ser equacionado tecnocraticamente, à base de ajustes orçamentários,
reformulações técnicas ou mudanças administrativas, como se a intervenção num
terreno tão essencial e tão calado à realidade viva das massas, pudesse ser
experimentada sem política ou com uma política distante da democracia.
No Brasil, antes de tudo, precisamos reformar a escola e o sistema
educacional, tanto quanto precisamos de novas políticas para a educação.
Estamos convencidos de que devemos dar mais espaço na escola para professores e
alunos, estimular o controle democrático da escola pela comunidade, melhorar a
gestão escolar, tornar a escola – e aqui particularmente a escola pública – um
valor nacional, brigar para modificar o peso relativo da política educacional
diante das demais políticas governamentais. Mas ainda não estabelecemos com
rigor o que compreendemos por reforma da escola pública. Aceitamos com
facilidade a ideia de reforma hoje em circulação: providências dedicadas a
reduzir custos e ajustar estruturas, não a modificar sentidos e significados.
Tendemos a achar que nas escolas públicas faltam “administradores”, gerentes
competentes, para manusear escritas, modelos e tecnologias destinados a tornar
melhor o ensino, as funções docente, os currículos. Os próprios pais querem que
a escola “administre” seus filhos, dando a eles disciplina e recursos à
ascensão profissional. Aliás, é um erro muito fundamental reduzir educação à
escola. Escola é responsável apenas por escolarização, que é muito diferente de
educação.
Chegamos a admitir que talvez o mercado
possua mesmo o que a ideologia da época declara: racionalidade, eficiência,
agilidade, até mesmo “justiça distributiva”. Como a própria educação tornou-se
ela também uma mercadoria, tendemos a achar que a escola deve ser administrada
com métodos empresariais. Porque somos filho do tempo, achamos que não podemos
esperar muito mais coisas do Estado, que a hora é não só do mercado, mas também
das organizações não-governamentais e do terceiro setor. Parecemos sem forças
para manter vivo o velho projeto irrealizável da escola republicana, da escola
leiga, pluralista, democrática, da escola de todos.
Se quisermos, porém construir uma
escola pública para o futuro devemos ir além da cultura da época. É inegável
que temos problemas de gestão, mas eles precisam ser pensados e enfrentados em
sua justa dimensão. Os grandes problemas da escola e da educação públicas são
de outro tipo e de outra extensão, entre muitos, podemos citar: despreparo de
professores para a realidade da sala de aula, currículo desinteressante para
alunos ou desconectados da realidade, baixa participação dos pais na vida
escolar dos discentes e nos assuntos da escola, investimento público
insuficiente para atender com qualidade às necessidades educacionais, baixa
permanência dos alunos nas escolas, elevados níveis de repetência, alta taxa de
abandono de alunos devido ao fracasso escolar, causado muitas vezes por nossos
falidos sistemas avaliativos que segmenta, separa as pessoas em “bons” e
“fracos”. Promove aquele indivíduo que atendeu as normas estabelecidas pelo
avaliador, não levando em conta as diferenças e o tempo de aprendizagem de cada
aluno, ignorando dessa forma a real função da avaliação que é de possibilitar
uma qualificação da aprendizagem do educando. Toda essa problemática depende,
para ser solucionada, de pessoas que mobilizem recursos humanos, políticos,
sociais e ideológicas para uma transformação concreta da realidade.
Justamente por a escola pública que
almejamos ter um projeto todo aberto para o futuro, vinculado à democracia e em
permanente diálogo com as grandes maiorias, é que ela está intimamente
associada à multiplicação daquele novo tipo de intelectual cujo modo de ser
Gramsci dizia não mais constituir na persuasão, mas numa “introdução ativa na
vida prática” – um construtor, um organizador, um persuasor permanente, que, da
técnica-trabalho, chega à técnica-ciência e à concepção humanística histórica,
sem a qual permanece ”especialista” e não se torna “dirigente”, isto é, mais
político.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL,
Ministério da Educação: Coleção Educadores. Antonio Gramsci / Atillio Monasta.
Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. Disponível em:http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=205179.
Acesso em 20/08/2013.
FREITAG,
B. Escola, Estado e Sociedade. 6 ed.
São Paulo. Ed Moraes. 1986. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/15493967/FREITAG-Barbara-1986-Marco-teorico-In-Escola-educacao-estado.
Acesso em: 13/08/2013
GONZALES,
W.R.C. Gramsci e a Organização da Escola
Unitária. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S14í247ispon82002000100018&script=sci_arttext.
Acesso em: 25/08/2013.
GRAMSCI,
A. Os intelectuais e a organização da
cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982. Disponível em: http://www.4shared.com/office/El-c2aCi/antonio_gramsci_-_os_intelectu.html. Acesso em: 04/09/2013
MIGUEL.
M.E.B. O pensamento pedagógico de
Gramsci. Disponível em: http://www.slideshare.net/guest1a17a4/histria-das-idias-pedaggicas.
Acesso em: 25/08/2013.
RODRIGUES,
A.V. Sociologia da educação. 9 ed.
Rio de Janeiro: DP&A, 2004.Disponível em
: http://pt.scribd.com/doc/36858002/3-Sociologia-da-Educacao-RODRIGUES-Alberto-Tosi. Acesso em: 12/08/2013.
TORRES,
C.A.; MORROW, R.A. Gramsci e Educação
Popular na América Latina. Percepções do debate brasileiro. Disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/35115624/Gramsci-e-a-Educacao-Popular-na-America-Latina-percepcoes-do-debate-brasileiro. Acesso em: 15/08/2013.
TRAGTENBERG,
M. Sobre educação, política e
sindicalismo. 3 ed. São Paulo: UNESP. 2004. Disponível em: https://itunes.apple.com/br/book/sobre-educacao-politica-e/id592354837?mt=11. Acesso em:
20/08/2013.
Comentários
Postar um comentário