Considerando que a institucionalização de políticas cultural no Brasil surge, de fato, apenas no século XX, a análise aqui retratada, tem como ponto de partida a década de 1930 até a de 1980. Nesse meio século de história, foi onde se deu o início da reforma administrativa na implantação de políticas governamentais, e especialmente no campo cultural, com importantes ações na construção da identidade cultural do Brasil onde várias instituições procuraram fortalecer e divulgar o trabalho de intelectuais a artistas nessa época.
Foi no Governo Vargas (1930-1945) que se criou, por exemplo, o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico nacional (SPHAN), com foco na preservação das cidades históricas e monumentos dos períodos Colonial e Imperial. Outro ponto importante a ser citado, é a criação do Instituto Nacional de Cinema Educativo e o primeiro Conselho Nacional de Cultura onde a implantação da radiofusão se dava de maneira intensa bem como a veiculação do cinema.
Apesar da criação do Ministério da Educação e Cultura (MEC), em 1953, no período entre 1945 e 1964, o desenvolvimento cultural se deu no campo da iniciativa privada (CALABRE, 2007). Não houve grandes ações do Estado permanecendo basicamente as linhas adotadas no Governo Vargas e o que se nota nesse período é o crescimento e a popularização dos meios de comunicação de massa no Brasil: o rádio e a televisão. Com o Regime Militar, a partir de 1964, a institucionalização da produção artístico-cultural é retomada pelo estado com a reformulação do CNC na perspectiva da elaboração de uma política Nacional de Cultura. Para isso, cria-se o Conselho Federal de Cultura (1966), onde alguns planos de cultura foram elaborados mas não surtiram efeitos pois visavam apenas a recuperação das instituições nacionais no exercício da construção de suas próprias políticas e análise dos pedidos de recursos ao MEC.
No Governo Médice (1969-1974), ganha destaque a promoção e difusão de atividades artístico-culturais pelo país, patrocinado pelo Estado através do Plano de Ação Cultural, financiando atividades culturais, capacitações de pessoal e fortalecimento da Conservação Patrimonial. Segundo Calibre (2007), o Governo Geisel (1974-1978), foi um período de efetivo fortalecimento na área cultural, com a criação de diversos órgãos estatais que passam a atuar nessa área para cumprir as metas estabelecidas na Política nacional de Cultura.
Observa-se nesse contexto, que Estados e Municípios se articulam também nos processos de institucionalização da Cultura com a criação de Secretarias e Conselhos Estaduais e Municipais de cultura pelo Brasil à fora, sendo que em 1976, ocorre o primeiro encontro de secretários para a discussão da política cultural, fato que se mantém até hoje com os fóruns e conferências que são realizados no País.
Percebe-se, enfim, que até a década de 1980, com a criação do Ministério da Cultura e promulgação das leis de Incentivo, que foram muitas as conquistas e dificuldades enfrentadas no direito à democratização da cultura no Brasil. Não que a criação de Ministério exclusivo bem como a Lei Sarney tenham sido a “salvação da Pátria”, mas que foram frutos da luta de décadas anteriores de erros e acertos de muitos que enxergavam a cultura como uma ferramenta de exercício da cidadania e valorização da identidade do povo brasileiro.
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO – PROPEG MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE BIOLOGIA - PROFBIO Fone: (084) 3315-2196 e-mail: profbiouern@gmail.com SEQUÊNCIA DIDÁTICA: SISTEMA REPRODUTOR HUMANO Tópico 7: Bases Morfofisiológicas da Reprodução Humana Sequência Didática sobre Aula Prática do Sistema Reprodutor Humano com confecção de maquete em aula de Biologia na 3ª Série do Ensino Médio, apresentado ao Mestrado Profissional em Ensino de Biologia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, para fins de avaliação. MOSSORÓ 2018 SEQUÊNCIA DIDÁTICA Título: Reprodução Humana Conteúdo: Sistemas Genitais Masculino e Feminino Objetivos : Confeccionar modelos didáticos tridimensionais dos Sistemas Genitais Humanos a partir de figuras bidimensionais; comparando essas estruturas anatômicas quanto à forma e função; Aprofundar
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